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Com os contágios a aumentarem, a nova estratégia da Dinamarca é teste imediato, rastreio e isolamento local. A primeira-ministra Mette Fredriksen afirma que muito se aprendeu com o lockdown de há 3 meses, e que encerrar novamente o país todo está agora fora de questão: um novo lockdown é demasiado caro para a sociedade, e não faz sentido encerrar a Dinamarca de norte a sul só porque os números disparam em algumas freguesias, explica a chefe do governo.
Dinamarca adota novas medidas para travar contágios. Ouça a peça do correspondente da TSF
Em vez disso, qualquer dinamarquês pode a partir de agora testar-se ao mínimo grau de suspeita e todos os casos detetados serão imediatamente isolados e rastreados.
Nos casos em que o rastreio se mostre difícil ou onde o perigo de contágio seja particularmente grande, passa-se a decretar lockdowns a nível local, de freguesias, bairros ou simplesmente prédios.
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A nova estratégia dinamarquesa parte portanto do princípio de que é desnecessário cobrir o corpo todo com pensos e ligaduras quando se corta um dedo, passando a concentrar-se apenas no dedo afetado, com uma politica de medidas cirúrgicas de combate rápido. Depois de várias semanas com entre 0 e 5 contágios diários, a Dinamarca viu nos últimos dias a média trepar para cima dos 130 contágios, muitos dos quais ligados aos empregados de uma fábrica de laticínios no centro do país, agora em isolamento total.