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Ir para a rua, seguir o caminho com o som nas orelhas, e todas as indicações aos ouvido.
Caminhar e ouvir, que parte do principio que Paula Digo foi criando em Reiquejavique, capital da Islândia, onde esteve um ano e de onde parte Naullius, se calhar antes, sublinha Paula Diogo.
Terra Nullius é uma ideia criada pela lei internacional para definir territórios que não pertenciam a ninguém e por isso podiam ser ocupados. Ainda hoje existem territórios Terra Nullius
mas há também um lado poético. Uma ideia de espaço por explorar, um lugar para criar uma nova sociedade, uma ideia de teatro em andamento, muitas histórias para ir ouvindo enquanto se caminha.
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Pode até parecer que a ideia nasceu para que os espetadores fossem para a rua, em tempo de pandemia, sim pode servir agora, mas tudo já era assim antes.
A experiencia do lugar, dos lugares, das ruas, cruzadas com histórias pessoais e coletivas.
criação e direção de projeto Paula Diogo, texto e voz Paula Diogo, criação sonora João Bento
desenho de luz Daniel Worm, apoio à criação Alfredo Martins, Estelle Franco, Renato Linhares
apoio à dramaturgia Alex Cassal, espaço cénico FRAME Colectivo (Agapi Dimitriadou e Gabriela Salazar) e Elsa Mencagli (estagiária Erasmus +), fotografia de cena João Tuna, revisão Ana Macedo, design gráfico Masako Hattori, apoio à comunicação Carlos Alves, produção executiva Vanda Cerejo, produção Má-Criação, coprodução Teatro Nacional D. Maria II
parceiros Arquipélago - Centro de Artes Contemporâneas, Citemor, Alkantara, Galeria Zé dos Bois
residência de coprodução O Espaço do Tempo
apoio à residência artística Companhia Olga Roriz
Trabalho desenvolvido como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian e Fundo Cultural da GDA.
Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes.
Paula Diogo é uma artista apoiada pela APAP- FEMINIST FUTURES. O espetáculo Terra Nullius integra o Feminist Futures Festival. Projeto cofinanciado pelo Programa Europa Criativa da União Europeia. A Má-Criação é uma estrutura apoiada pela CML e acolhida pelo Alkantara.
Ainda hoje existem territórios Terra Nullius como: Bir Tawill (uma faixa de terra entre o Egito e o Sudão), a Antártida, o mar internacional e a Lua. Mas Terra Nullius encerra também um significado poético. Uma ideia de território inexplorado, uma espécie de oásis de liberdade onde seria possível recomeçar e repensar a nossa ideia de sociedade.
Aconselha-se o uso de roupa e calçado confortáveis e disponibilidade para caminhar.
O espetáculo inicia-se junto ao rio, a 400 metros do Lux Frágil, e termina no D. Maria II.
Audiocaminhada disponível em português e inglês.
Terra Nullius, está no teatro Nacional D.Maria II, em Lisboa, o espetáculo termina no D. Maria II, hoje e amanhã dentro do Feminist Future Festival, que termina este fim de semana.