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André Ventura, do Chega, acusou o Governo socialista de "arrogância" por "chumbar tudo e todos", como a isenção de IMI para os bombeiros, a descida o IVA para a restauração, o privilégio de acumular pensões vitalícias com pensões de reforma - propostas do Chega.
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O líder do Chega alega que, graças a este privilégio permitido pelo Parlamento, Eduardo Ferro Rodrigues recebe mais de seis mil euros todos os meses, isto no país onde a média das pensões ronda pouco mais de 400 euros.
Este é o Orçamento "das contradições e dos absurdos", dos "privilégios", da "engorda do Estado e das clientelas políticas à volta dele", "de dar sempre aos mesmos", de alimentar o maior Governo de sempre.

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André Ventura fala de "um país ao contrário": em que os polícias vão receber formações LGBTI, mas não têm subsídios de risco; em que o primeiro-ministro se descola à Ucrânia para anunciar apoios, quando "não há dinheiro para os pensionistas".
E apesar do empobrecimento sistemático e perda de rendimentos constantes, ainda "há pessoas que não querem trabalhar", acusa André Ventura, porque há "subsídios para toda a gente".
"E ainda acabaremos por pagar a José Sócrates qualquer coisa, porque afinal é um bom cidadão, apesar de ter aldrabado o primeiro-ministro", ironiza.
"Estamos no caminho da destruição", acusa. "Tenho quase a certeza, mesmo sem ter que ler nas estrelas, que este Governo nos vai levar à mesma bancarrota que o último Governo socialista nos levou e que nós cá estaremos para pagar depois."
André Ventura diz que vai terminar o discurso com uma frase de Sá Carneiro e é apupado por vários deputados. Depois de recordar que "Sá Carneiro é de todos", eis a tal frase, que agora, diz, se aplica ao Chega: "Nunca nos sentimos tão sozinhos e nunca tivemos tanta certeza de estar tão certos".