- Comentar
João Almeida vai deixar o Parlamento, ao fim de 20 anos como deputado. O centrista garante que a decisão já estava tomada, e não tem a ver com as últimas divergências internas do CDS.
Contactado pela TSF, João Almeida explica que a ideia era deixar a Assembleia da República no final da sessão legislativa, em agosto de 2022, mas com a crise política e a eventual dissolução do Parlamento, o final do mandato é antecipado, assim como o da legislatura.
João Almeida garante que ia anunciar a decisão no congresso de 27 e 28 de novembro, mas com o adiamento da reunião dos centristas, decidiu tornar pública a saída através das redes sociais.

Leia também:
"Nunca o CDS bateu tão fundo." Nuno Melo avança para Jurisdição e quer congresso nas datas previstas
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
No Facebook, com uma imagem do último debate do Orçamento do Estado, João Almeida escreve que "deixa o Parlamento com gratidão por ter servido o país".
"A última. A despedida. No debate do OE"22. A combater a esquerda. Como sempre fiz. Foram 13 dos últimos 20 anos. Deixo o Parlamento com enorme gratidão por ter tido a honra de servir o meu país na sua casa da democracia", lê-se na publicação.
O ainda deputado centrista foi um dos adversários de Francisco Rodrigues dos Santos no último congresso, e perdeu para o atual líder do CDS.
João Almeida é vice-presidente da bancada dos centristas e foi secretário de Estado da Administração Interna no Governo de coligação PSD-CDS, liderado por Pedro Passos Coelho.
Na sexta-feira, os conselheiros do partido votaram a favor do adiamento do congresso do CDS, marcado para 27 e 28 de novembro, para depois das eleições legislativas.

Leia também:
Maioria dos partidos quer dissolução, Marcelo fala ao país quarta ou quinta-feira depois de reunir Conselho de Estado
Notícia atualizada às 22h42