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Um a um os representantes das associações empresariais foram subindo ao palanque e expondo as suas preocupações. Vitor Neto, presidente da associação empresarial NERA foi um dos que falou e deixou a advertência: "Esta crise não tem consequências só para o Algarve."
Para o antigo secretário de Estado do Turismo do governo de António Guterres, todo o país irá sofrer com a quebra do setor na região, visto que "o turismo representa 14 a 15% do PIB nacional" e nesse número o Algarve contribui com cerca de 40%.
Rui Rio ouviu as preocupações dos empresários no Algarve. Reportagem de Maria Augusta Casaca.
À vez, os empresários lamentaram a falta de apoios imediatos, reafirmaram que no Algarve não deveria ter terminado o lay-off simplificado e pediram medidas de discriminação positiva para a região.
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O presidente da Confederação dos Empresários do Algarve (CEAL) teme que o pior esteja para vir. Para as empresas da região, "depois de setembro vai ser o descalabro total", vaticina. E numa crítica ao Governo, afirma que "ajudar é dar a mão a alguém ou por dinheiro em cima da mesa".
"Como ainda não vi nada, é muito difícil acreditar nisso", conclui.
Rui Rio ouviu os lamentos e considera que não há nada melhor do que vir ao local para perceber os problemas. Nas declarações aos jornalistas, o presidente do PSD defendeu medidas específicas para a região.
"Prevê-se problemas sociais gravíssimos mas ainda é possível atenuá-los", considera Rio. Por isso defende que "o Governo tem que encontrar medidas adequadas às circunstâncias".