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O Sporting vai avançar com um processo de despedimento coletivo de 20 funcionários de várias áreas do clube e SAD, sabe a TSF. O processo é justificado pela direção de Frederico Varandas com a quebra nas receitas devido à pandemia de Covid-19.
Perante o cenário económico, a direção leonina considera necessária uma redução da folha salarial do clube e SAD, e a solução passa pela saída de 20 funcionários, que já estão a ser notificados, e que trabalham em áreas que vão da comunicação à gestão dos leões.
A direção do clube leonino espera reduzir em cerca de um milhão de euros a folha salarial.
Ao que a TSF apurou, este processo de despedimento coletivo não estava previsto no plano financeiro da direção verde e branca.
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A ausência de público nas bancadas do futebol e modalidades, mas também as despesas crescentes para manter as atividades desportivas, como os custos da testagem em massa de atletas e equipas que prestam apoio às modalidades, causaram o rombo financeiro que é usado para justificar estas saídas.
Lay-off atingiu 95% dos funcionários
Entre 16 de abril e 15 de junho, então em consequência da suspensão das atividades desportivas devido à pandemia provocada pelo novo coronavírus, 95% dos funcionários do "universo leonino", ou seja, incluindo clube e SAD, estiveram em 'lay-off'.
Na altura, o recurso ao 'lay-off' teve como objetivo reduzir os custos com o pessoal em 40% durante a paragem da atividade, e seguiu-se ao acordo com os futebolistas para uma redução salarial de 40% em abril, maio e junho e ao 'corte' para metade dos vencimentos dos administradores da SAD 'leonina' durante esses três meses.
No Relatório e Contas da época 2019/20, a SAD do Sporting registou um resultado líquido positivo de cerca de 12,5 milhões de euros (ME), prevendo, no mesmo documento, um impacto negativo de 3,7 ME devido à pandemia.