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As forças navais russas mantêm bloqueado o acesso da Ucrânia ao Mar Negro e ao Mar de Azov, impedindo o reabastecimento do país por via marítima, refere um relatório do Ministério da Defesa britânico, avança a Efe.
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Segundo a agência de notícias espanhola, a Defesa britânica considera que a Rússia mantém a capacidade para um ataque à Ucrânia por via marítima".
O documento aponta que a possibilidade de haver minas no Mar Negro representa "um risco para a atividade marítima", salientando que a origem daquele armamento "não é clara", mas que "é quase certo" a existência de minas espalhadas pelo mar "devido à atividade naval russa" na área.
A existência de minas no Mar Negro, segundo a Defesa britânica, é mais uma evidência de como a invasão Russa à Ucrânia afeta "interesses civis".
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A Rússia lançou, a 24 de fevereiro, uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.325 civis, incluindo 120 crianças, e feriu 2.017, entre os quais 168 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.
A guerra provocou a fuga de mais de 10 milhões de pessoas, incluindo mais de 4,1 milhões de refugiados em países vizinhos e cerca de 6,5 milhões de deslocados internos.
A ONU estima que cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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