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Na Avenida dos Aliados, no Porto a TSF ouviu o testemunho de quem não fatura um euro há quase 10 meses.
"Se cai o turismo, cai Portugal", a frase está escrita em vários cartazes colocados junto ao palco montado frente à Câmara Municipal do Porto.
O Manifesto Salvar O Turismo reuniu cerca de 100 pessoas, que representam agências de viagens, alojamento local, animação turística, organização de eventos, rent-a-car, entre outros.
A TSF ouviu as reivindicações do manifesto Salvar o Turismo, no Porto. Reportagem de Rute Fonseca.
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Davide Almeida é um dos organizadores desta manifestação, trabalha na área da restauração e alojamento local. "É uma desgraça total, uma situação muito complicada e difícil de suportar, há perdas acima de 80%, o que faz com que as finanças de qualquer empresa pequena não consigam aguentar este estado de emergência."
Alexandra Torcato tem uma agência de viagens e diz que não querem linhas de crédito mas redução fiscal. "Preocupa-nos o lay-off e é uma das medidas que estamos a pedir, assim como a isenção da TSU para os sócios gerentes, porque estamos todos numa situação muito delicada."

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Luís Silva é agente de viagens e já teve que despedir um funcionário. "Vendi uma ou duas passagens aéreas, na Black Friday vendi uma coisa, quando no ano passado vendi 20, 30 pacotes turísticos... Não dá para suportar as despesas".
Bruno Silva trabalha na organização de eventos e está parado há quase 10 meses. "Desde março sem faturar um único euro e ainda tivemos a questão dos vouchers para ressarcir os clientes que tinham contratado os nossos serviços".
Lay-off simplificado e a redução do IVA em 50% até setembro de 2021 para empresas com quebras superiores a 35%, assim como a isenção da TSU são algumas das reivindicações destes trabalhadores.
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