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Depois do desafio lançado por Paulo Portas, Nuno Melo, candidato à liderança do CDS, garante que está disponível para conversar com Francisco Rodrigues dos Santos. Entrevistado pela SIC Notícias, o eurodeputado revelou que há milhares de militantes que se estão a organizar para exigirem que o congresso se realize no fim de novembro e não depois das legislativas.
O candidato opositor do atual líder do CDS-PP diz-se com "o telefone disponível" para atender a Francisco Rodrigues dos Santos, depois de Paulo Portas ter apelado a que o presidente dos centristas contactasse Nuno Melo. "Claro que sim... Eu acho que realmente só uma falta de visão de liderança e uma incapacidade de perceber a tragédia que está a causar para o CDS é que não leva alguém que lidera o partido a resolver o óbvio."
Nuno Melo defende que o Conselho Nacional do CDS no sábado, que decidiu o adiamento do congresso para depois das legislativas, "foi, talvez, o dia mais negro do partido em 47 anos". O candidato à liderança revelou também que, nesta altura, há um movimento de militantes do CDS que tenta ainda que o congresso se realize no final de novembro, tal como estava previsto. "Os militantes neste momento, revoltados com isto, estão a subscrever um documento, por sua iniciativa... Milhares de militantes... para que o congresso se realize, porque não aceitam isto."
Depois de figuras centrais como Adolfo Mesquita Nunes e António Pires de Lima terem anunciado a saída do CDS, Nuno Melo deixou um apelo: "Peço aos militantes e aos ex-dirigentes e a quem seja que por favor não saiam. No dia em que for presidente do partido, irei fazer tudo para que, uma a uma, essas pessoas voltem, e muitas mais venham."
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"Quero que o CDS seja um espaço onde se quer ficar e de onde não se quer sair", acrescentou.