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Nuno Melo afirmou, este domingo, que ter a presença e o apoio dos antigos líderes do CDS Manuel Monteiro e Paulo Portas é "um sinal expressivo". O futuro líder centrista chegou, esta manhã, ao Pavilhão Multiusos de Guimarães, onde decorre o 29.º Congresso do CDS-PP e, à entrada, prestou declarações aos jornalistas, nas quais referiu que o apoio dos antigos presidentes do partido o "anima em relação ao futuro".
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"Para mim, relevante é saber que [Manuel Monteiro e Paulo Portas] percebem o momento em que vivemos, a importância dos nossos tempos e quiseram estar aqui a dar um sinal que é muito expressivo", disse Nuno Melo.
O eurodeputado centrista rejeitou também a ideia de que não conta com qualquer nome que apoiava a antiga direção do partido. Nuno Melo garantiu que "há muitíssimos apoiantes da anterior direção que estão nestas listas" e lembrou que o partido "não é feito apenas dos nomes sonantes que gravitam à volta de uma liderança".
O futuro presidente do CDS ressalvou, apesar de tudo, que fez convites a membros da direção de Francisco Rodrigues dos Santos, "que entenderam, neste momento, não estar nos órgãos do partido", o que, defende, "não significa estarem menos empenhados em relação ao que vai ser o CDS".
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"Hoje somos só um", sublinhou. "Vamos fazer todos falta para conseguir superar as dificuldades e as maiores dificuldades começam hoje, não foram ontem no congresso", atirou.
A moção de estratégia de Nuno Melo foi a mais votada, obtendo 73% dos votos, esta madrugada, decorrendo agora as eleições para os órgãos nacionais do partido.
*com Francisco Nascimento e Raquel de Melo

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