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O Presidente da República apela à paz entre todos os Estados, reforçando que a "paz ou é global ou não é paz". Na segunda Bienal de Luanda, onde Marcelo está a convide do Presidente da República de Angola, João Lourenço, o chefe de Estado pede uma cultura de igualdade e solidariedade, e reforça que Portugal "assume todas as responsabilidades" para esse caminho.
"A paz é urgente. É inerente à dignidade da pessoa humana, de cada pessoa de carne e osso. A paz é mais urgente hoje, em plena pandemia e crise económica e social. A paz é de todos e para todos, ou é global, ou não é", assumiu.

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Apelando à paz, em francês, inglês e português, o Presidente da República lembrou ainda que Portugal foi um império colonial, e tem por isso responsabilidades acrescidas em promover "uma cultura de paz em igualdade e solidariedade".
"Em nome de Portugal, e único chefe de Estado de um país Europeu aqui presente, e Presidente de um país que foi um império colonial, e colonizou em vários continentes, inclusive em África. Assumindo todas as responsabilidades, aqui afirmo o companheirismo e a luta conjunto para a construção de uma cultura de paz em igualdade e solidariedade", atirou.
Marcelo Rebelo de Sousa salientou o papel dos jovens para conseguir a paz com uma "África jovem". E acrescentou: "África é futuro. São os jovens os principais construtores da paz".

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