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O antigo candidato a líder do PSD, Miguel Pinto Luz, revela que, se ainda fosse deputado, votaria a favor da eleição do candidato indicado pelo Chega para a vice-presidência da Assembleia da República, Diogo Pacheco de Amorim.
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No seu espaço habitual de opinião na TSF, Não Alinhados, Pinto Luz assinala que "é tradição da Assembleia da República aprovar os vice-presidentes de todos os partidos" e defende que o Chega deve ser combatido "no terreno político".
Miguel Pinto Luz defende que o Chega deve ser combatido "no terreno político".
O partido liderado por André Ventura tem, "no plano económico, muitas coisas que o aproximam do PSD, da IL e de outros partidos", assinala Miguel Pinto Luz, mas nas temáticas da segurança "tem um discurso muito securitário e xenófobo".
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É nessa dimensão que, defende o social-democrata, devem ser colocadas as "linhas vermelhas para combater politicamente o Chega", e não na recusa em "validar uma tradição saudável do Parlamento", que é aprovar a indicação do partido para a vice-presidência. "Eu votaria favoravelmente essa eleição", assevera.

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O líder do Chega anunciou que vai propor o deputado Diogo Pacheco de Amorim para a vice-presidência da Assembleia da República, considerando que o candidato tem provas dadas de "presença democrática".
"O percurso do Diogo Pacheco de Amorim, quer no parlamento, quer fora dele, tem sido uma presença construtiva, dialogante e muitas das vezes de ser capaz de estabelecer pontes entre os seus opostos", considerou.
Retraçando o percurso do deputado, Ventura afirmou que Pacheco de Amorim "foi dirigente em vários movimentos e partidos conservadores e liberais na economia", sublinhando ainda que foi "assessor de Diogo Freitas do Amaral, fundador do CDS, durante o primeiro Governo da Aliança Democrática, assessor de Ribeiro e Castro, foi jornalista, foi chefe de gabinete do grupo parlamentar do CDS entre 95 e 97 e, com Manuel Monteiro - de quem foi também chefe de gabinete enquanto liderou o CDS-PP - saiu para fundar o PND".
Além dos cargos referidos por Ventura, Pacheco de Amorim é também conhecido por ter feito parte do Movimento Democrático de Libertação de Portugal (MDLP) que operou atentados bombistas após o 25 de Abril.
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