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O presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP) defende que, mesmo que venha a ser condenado a perda de mandato no âmbito do processo Selminho, a condenação não terá efeitos práticos.
Esta quarta-feira, em entrevista à SIC Noticias, o autarca reiterou a inocência, mas defendeu que no pior cenário - o de codnenação por prevaricação com pena acessõria de perda de mandato - nada aconteceria porque, explica, seria condenado por um crime supostamente cometido num mandato já terminado.

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O autarca ainda não decidiu sobre se vai ou não recandidatar-se à CMP, mas na resposta a quem já pediu que abdique do atual mandato por ir a julgamento, diz não ver razão para o fazer.
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"Ando pela cidade e sei o que os portuenses pensam da nossa governação", explicou Rui Moreira, acrescentando que os munícipes "acham que isto tudo é fumo".
"O que os portuenses veem é o trabalho que temos feito", argumentou.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defendeu esta quarta-feira na rede social Twitter que Rui Moreira, "não tem condições para continuar no cargo", depois de conhecida a decisão instrutória sobre o processo Selminho.

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