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O antigo diretor de fronteiras do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) em Lisboa foi expulso da função pública, na sequência da morte do cidadão ucraniano Ihor Homeniuk, no aeroporto da capital.
De acordo com o jornal Público, o gabinete de Eduardo Cabrita validou a proposta da Inspeção-Geral da Administração Interna (IGAI). No relatório da ocorrência, é referido que António Sérgio Henriques omitiu de forma deliberada factos relevantes sobre o que tinha acontecido, o que permitiu o encobrimento do crime.
O Ministério concluiu que não há condições para que o antigo diretor do SEF se mantenha em funções, porque entende que houve violação dos deveres gerais de defesa do interesse público, violação de imparcialidade, de zelo e do dever de lealdade. Acrescenta o Ministério de Eduardo Cabrita que, tendo em conta o elevado nível de responsabilidade do cargo que tinha, a forma como atuou no caso da morte do cidadão ucraniano demonstrou com evidência que manter o vínculo à função pública era inaceitável.
O ex-diretor de fronteiras do SEF de Lisboa tinha sido demitido do cargo no final de março, depois de terem sido constituídos arguidos os três inspetores do SEF, que acabaram mais tarde condenados em tribunal pela morte de Ihor Homeniuk.
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