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Noah, a criança encontrada depois de mais de 30 horas desaparecida, na zona de Proença à Velha, está "estável" e fora de perigo, mas não vai ter alta hospital esta sexta-feira. Quem avança esta informação é Maria Eugénia André, diretora clínica do Hospital Amato Lusitano.

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Maria Eugénia André disse que o menino entrou no hospital na quinta-feira "sonolento mas consciente", com as "pressões arteriais aceitáveis", estando neste momento a soro, mas "estável" e "fora de perigo".
A diretora clínica do Hospital Amato Lusitano adianta que a criança estava desidratada e com "algumas escoriações, mas nada de preocupante". Estas escoriações, explica, localizam-se nas zonas do "abdómen, dorso e pés", algo que a médica considera normal visto que a criança foi encontrada despida.
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A médica adianta que Noah "dormiu toda noite e alimentou-se", tendo esta manhã falado "com a mãe, com as enfermeiras" e com a restante equipa médica: "Dormiu tranquilamente e isso é importante, porque normalmente quando as coisas têm outros contornos as crianças reagem de outra forma."
"Hoje não terá alta porque interessa que vá totalmente estabilizado e com a nutrição bem estabelecida", sustenta.
Maria Eugénia André reitera que o menino "não está em perigo de vida" e "não tem nenhuma infeção" e deve manter-se internado durante o fim de semana.
Sobre o estado em que a criança chegou ao hospital, a médica diz-se surpreendida, já que "poderia ter vindo muito pior".
"A criança teve sorte. Se não tivesse sido encontrada a tempo, estaria em hipotermia", sublinha.
A diretora clínica do Hospital Amato Lusitano garante que as autoridades e a equipa médica cumpriram todas as diligências necessárias em casos como este.
A família está a ser acompanhada pela psicologia e pela área do serviço social, acrescenta.