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O Brasil vai ter uma semana triste, brutal, devastadora: afinal, no país do Carnaval não haverá Carnaval em 2021.
Pela primeira vez na história, que começa nos anos 30 do século passado, o desfile das Escolas de Samba na Marquês de Sapucaí, imagem de marca do Carnaval no Rio de Janeiro no mundo, não se realiza.
Do ponto de vista económico, desde logo, a cidade perde a sua principal atração turística. Mas, mais do que isso: artesãos, costureiros, ferreiros, aderecistas, escultores, sambistas, cantores, mestre salas, porta-bandeiras, enfim, milhares de trabalhadores que vivem exclusivamente da festa estão sem fonte de rendimento.
E depois há, claro, o impacto psicológico na população comum carioca, em particular, e brasileira, em geral, para quem o Carnaval é mais, muito mais, do que um mero divertimento ou escape, como explica à TSF o jornalista, escritor e pesquisador de Carnaval Aydano André Motta.
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Como de estado para estado do Brasil o ponto da situação quanto à vacinação contra a Covid-19 varia, em São Paulo, onde esta está mais avançada do que no Rio, o desfile no Anhembi, igualmente grandioso, pode realizar-se em julho - assim a campanha de imunização ajude.
Jacque Meira, diretora da atual campeã, a Águia de Ouro, detalha a situação melancólica, ainda assim, da sua escola às vésperas do que deveria ser o seu grande dia.